Alimentação adequada aliada a exercícios físicos

Saiba o que acontece no corpo a cada década vivida e como é
possível preservar o maquinário com exercícios físicos e alimentação
adequada. É um processo contínuo que se inicia ao nascermos. Cada dia
vivido é um micrograma de areia na ampulheta do tempo. O modo como cada pessoa
age, os hábitos de vida que adquire e os cuidados que tem consigo serão
decisivos para uma velhice penosa ou, ao contrário, para uma etapa de
maturidade que não extingue o tempo das descobertas e da alegria de desfrutar a
existência. O que torna esse processo um fardo para muitos é o medo das
limitações impostas pelas perdas do organismo.
De fato, quanto mais vivemos, maiores desgastes físicos
impomos às nossas estruturas orgânicas. A pele perde gradualmente o frescor, a
massa muscular e os ossos diminuem, enquanto a gordura corporal aumenta. Os
sentidos antes aguçados agora precisam de artefatos (óculos, aparelhos para
perda auditiva etc.). “As áreas mais afetadas vão depender de como a
pessoa viveu ao longo do tempo”, diz o geriatra Venceslau Antonio Coelho, do
serviço de Gerontologia no Hospital Sírio-Libânes.
Exemplo: pele mais envelhecida e com manchas nos idosos que
não usaram filtro solar, doença pulmonar e cardíaca nos tabagistas, colesterol
alto, hipertensão e diabetes, naqueles que não adotaram hábitos alimentares
saudáveis, dificuldades para andar, problemas vasculares e cardíacos nos obesos
e sedentários.
Para ajudar nesses problemas existe um produto totalmente natural
criado pelo médio e pesquisador Rafael Freitas. O Vital 4K funciona
e é um produto capaz de fornecer mais energia para o dia a dia, auxiliando a
regular os níveis de colesterol, melhorando a saúde e aparência da pele, entre inúmeros
outros benefícios.

Ativar o cérebro

Por outro lado, na ausência de uma pílula mágica que nos
mantenha como Dorian Gray, o personagem do livro homônimo do inglês Oscar
Wilde, jovens no corpo físico, a receita consagrada hoje nos meios médicos
consiste em comer menos, movimentar-se mais, ativar o cérebro, buscar a vida em
grupo e perseguir alguma forma de espiritualidade. Coelho acrescenta a lista
repetida como um mantra em consultas com geriatras: Não fumar, praticar
atividade física, ingerir bebida alcoólica com moderação, controlar o estresse,
buscar uma alimentação saudável e ter vida social. Solidão, portanto, é um fator
que depõe a favor de um envelhecimento mais rápido.
“É importante seguir estudando algo que sempre quis e não
teve tempo ao longo da fase adulta, reinvestir em sonhos e desejos que ficaram
esquecidos. É não deixar a mente envelhecer”, afirma a psicanalista Dorli
Kamkhagi, autora do livro Psicanálise e velhice: sobre a clínica do envelhecer
(Editora Via Lettera). Pesquisas já consagraram, em experimentos com roedores,
que o cérebro ativado funciona melhor na maturidade. Leituras, conversas, jogos
e palavras cruzadas são potentes estímulos para os neurônios. Venceslau Coelho
lembra, ainda, que “indivíduos com maior nível educacional são menos
suscetíveis a quadros demenciais do que pessoas com baixa escolaridade”.
Invista na sua vida social: a solidão é um fator que depõe a
favor de um envelhecimento mais rápido. Há cerca de dois anos, uma pesquisa
divulgada pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) descobriu um
crescimento relativamente grande nos dendritos sempre que estas células que
compõem o sistema nervoso central eram utilizadas. Ou seja, quanto mais o
cérebro trabalha, ativa mais neurônios, em um processo dinâmico.

Comer menos e malhar mais

Estudo realizado desde 2002 pelo National Institute on Aging,
nos EUA, confirma os efeitos dessa prática. Os pesquisadores concluíram que
“comer menos” limita os danos provocados pelos temidos radicais livres. Esses
elementos nocivos são produzidos pela conversão dos alimentos em energia que
alimenta nossas células.
Outro grupo de pesquisadores, da McMaster University, no
Canadá, demonstrou na década passada que o envelhecimento muscular pode até ser
revertido se a prática de atividade física for frequente. “Após os 30 anos, o
corpo humano tende a perder 10% da massa muscular a cada década, e a única
forma de evitar isso é fazer uso constante dos músculos. Com relação ao físico,
o lema é ‘usar ou perder’”, comenta a psicoterapeuta Ana Carolina de Oliveira
Costa, mestre em Envelhecimento e Sexualidade pela PUC-SP. A atividade física
melhora não só a capacidade aeróbica, mas também a massa muscular, que vai
diminuindo gradualmente, com o avanço da idade.